QUÍMICA

Matéria, composição e propriedades.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

DIA DO ÍNDIO


Você sabia que o dia do índio é comemorado em 19 de abril? Esta data foi criada pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto-lei 5540 de 1943.

Saiba mais sobre a cultura indígena, conheça os corantes e a relação com os estudos químicos.



Um abraço e bons estudos!

38 comentários:

  1. No ano passado, na matéria de introdução, lecionada pelo professor Araujo, minha equipe teve que montar um seminário sobre a fabricação do batom. E durante as pesquisas encontramos documentos relacionados não só a fabricação do batom, como alguns mitos vinculados a sua formulação. Como não tenho como postar todo o trabalho, segue alguns trechos bem interessantes:

    A preocupação com a aparência existe desde tempos pré-históricos, quando rostos pintados e corpos tatuados serviam para afugentar maus espíritos e agradar os deuses. Pigmentos vermelhos já eram aplicados nos lábios em 5000 A.C, potes de óxido de ferro vermelho foram encontrados no interior dos túmulos antigos sumerianos e egípcios. As misturas de metais pesados davam o tom esverdeado para impregnar e proteger as pálpebras dos nobres. Durante a Idade Média, o batom nascia com o açafrão: as pessoas utilizavam essa plantinha de origem européia para colorir os lábios.
    Para enfeitar a boca em busca da sensualidade, as mulheres do Mundo Antigo recorriam às alternativas naturais. No Egito as moças usavam “púrpuras de Tyr”, enquanto as gregas aplicavam uma raiz vermelha chamada “polderos” com cerato de mel para dar um aspecto mais saudável e úmido aos lábios.

    “Em maio de 2003 se espalhou uma noticia pelo mundo deixando muitas mulheres preocupadas: batom contém chumbo e chumbo causa câncer. Após vários fabricantes se posicionarem e realizarem um estudo ficou comprovado que tal alegação não passava de um engano.” Já pensou se fosse verdade???

    Vanessa Wandersee Cunha Ostroski - EGQ 331

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  2. É muito interessante pensar nos métodos de extração dos pigmentos que os povos indígenas utilizavam e ainda utilizam. Apesar de não ter nenhuma noção de química estes indivíduos já tinham noções de separação de mistura e métodos de extração.
    Os colonizadores, que consideravam esta sociedade atrasada perante eles, perceberam que os indígenas utilizavam tais técnicas e as copiaram para conseguir extrair pigmentos e tingir tecidos na Europa.
    Hoje os métodos de extração de corantes e pigmentos evoluíram muito, até porque a comercialização dos mesmos exige um rigoroso padrão de cor. Mas se hoje o mercado de pigmentos está tão evoluído devemos lembrar que o povo indígena faz parte dessa evolução.

    Amanda da Silva EGQ131

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Muito interessante, o que mais me chamou a atenção é que a substancia que eles mais usavam para fazer aqueles delineados lindos (egípcias) era o kohl, que é um produto tóxico misturado com o carvão. E tinha todo um esquema de utensílios para aplica-los.

    E quanto a henna, quero mencionar uma experiência pessoal que eu tive, a henna é muito usada pela mulherada para pintar e alisar os cabelos, pode causar alergias e muita queda de cabelo. Experiência própria, além de que se usar outro método de tintura ela corta o cabelo todo!

    Aline Celestino EGQ 131

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  5. Nesse texto se prova os conhecimentos que os índios tinham a respeito dos corantes e dos métodos que tinham para obtê-los, e a importância que isso teve para o mundo moderno, que os consideravam atrasados em relação à eles.
    Atualmente se utiliza esse tipo de pintura muito frequentemente, como tingimento de cabelos, tatuagens, e, como o texto mesmo cita, pinturas no rosto em época de copa do mundo para torcer para seu time.
    Beatriz Luize EGQ 131
    EGQ 131

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  6. Muito interessante como no inicio da colonização do Brasil e em outras colonizações já se utilizava a química mesmo sem “conhecer” suas propriedades e aplicação. Nesse período já se usava os benefícios proporcionados por ela mesmo sem entender os conceitos de química. No tempo atual o mercado de cosméticos é muito lucrativo, segundo o Euromonitor de 2006, o Brasil ocupa a terceira posição no mercado mundial de cosméticos. Em relação ao passado mudou a maneira de como era feito, mas o mercado é muito lucrativo, tinturas de cabelo, maquiagem, xampus, condicionadores entre diversos outros produtos são muito utilizado por homens e mulheres no mundo todo. Esta ai um mercado para nós futuros engenheiros químicos nos especializarmos.
    Pra quem tiver interesse em saber mais do mercado de cosméticos (http://www.abdi.com.br/Estudo/cosmeticos%20maio%2008.pdf)
    Ana Paula Albano EGQ331

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  7. Os povos indígena e egípcios já utilizavam corantes de uso cosmético, e já haviam desenvolvido métodos de extração dos mesmos, apesar do limitado conhecimento teórico da química. Outro exemplo é o povo romano: o vermelho das capas dos centuriões romanos era obtido de um molusco chamado Murex, um caramujo marinho. Com mais amplos conhecimentos da química, foi possível compreender o funcionamento dos corantes e suas formas de reação no meio utilizado; foi possível também a sintetização de corantes, gerando uma indústria ampla em suas aplicações. No Brasil, a indústria de corantes é de alta competitividade e flexibilidade, porém dependente de matéria-prima e tecnologia importada.

    Aluna: Karoline Juliana de Camargo
    EGQ131

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  8. Em relação a corantes naturais, encontrei um artigo relacionado sobre este assunto bem interessante, disponível em:

    http://www.sbac.org.br/pt/pdfs/rbac/rbac_38_02/rbac3802_11.pdf

    No texto Corantes Naturais e Culturas Indígenas, é interessante no qual meios considerados simples através da natureza para extraírem seus corantes, para eles é uma forma de se manifestarem expressando seus sentimentos, preparando-se para guerras ou até mesmo, uma forma de espantar os ''demônios'' conforme suas crenças. Na investigação para reproduzir as cores presentes no mundo, o homem deparou-se no caráter natural, entre os minerais, a flora e a fauna, meios para produzir assim, os corantes naturais principalmente nas plantas, árvores e líquens.
    Pesquisando mais sobre o assunto, encontrei também que para alcançarem as cores preta, azul, os tons de marrons e vermelhos, os índios cultivam as plantas e realizam a extração do corante das folhas, sementes, polpas ou cascas. Dentre os corantes utilizados podemos citar o fruto do urucuzeiro Urucum que possui como principal ativo o corante bixina, um composto de 24 carbonos, contendo ácido carboxílico e éster metílico nas extremidades. Interessante esse assunto!

    Thays Karoline Andrioli EGQ 131

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  9. O que achei mais interessante no artigo, é que os índios já possuíam uma espécie de “processamento” para extrair o produto da sua matéria prima: “as sementes de urucu são raladas, fervidas até formar uma pasta, moldadas em bolas e envolvida em folhas”.
    Logo, o que temos hoje é uma melhoria contínua do que já começou a muito tempo. Não podemos negar também que os índios sempre serão nossos pais, donde veio nossa terra, grande parte da nossa cultura e costumes.
    Por sua grande importância do “Ouro Vermelho”, o Urucum pode ser utilizado “de corante a protetor solar”
    http://www.youtube.com/watch?v=PDJQW_FXJbQ

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  10. No Brasil, a utilização do urucum foi, primeiramente, feita pelos índios, com o objetivo de obter um corante que servia de pintura para seus corpos e para a proteção da pele contra picadas de insetos e dos raios solares. Atualmente, esses são empregados na indústria alimentícia, farmacêutica, de cosméticos e têxtil. A famosa tintura de urucum em pó é conhecida como colorau, e usada na culinária para realçar a cor dos alimentos. Essa espécie vegetal ainda é cultivada por suas belas flores e frutos atrativos.
    Em relação de como é feita a extração e obtenção do urucum, encontrei dois links bem interessantes:
    http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/marco2007/ju352pag2a.html
    http://www2.enq.ufsc.br/teses/d021.pdf

    Eduarda Cani de Souza, EGQ 131.

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  11. A cultura indígena explora de forma consciente o que a natureza lhes oferece, de forma que os mesmo utilizam destas tanto para alimentação quanto para manter sua cultura de pinturas corporais. Para este segundo os indígenas utilizam de corantes naturais. Um dos corantes naturais utilizados foi o hena ou como é conhecido no Braisl henê, este corante é extraido de Lawsonia inermis L., uma planta da familia Litraceae. Usada desde o inicio dos tempos históricos, a hena é o corante natural mais usado na cosmética. A substância responsável pelo efeito é a lawsona. Esta quinona reage com a queratina dos cabelos, conferindo-lhes o tom avermelhado. Nos países do Mediterrâneo oriental a hena era usada para pintar as palmas das mãos, as plantas dos pés, as unhas e os lóbulos das orelhas.

    Fonte: http://www.sbq.org.br/filiais/adm/Upload/subconteudo/pdf/Historias_Interessantes_de_Produtos_Naturais09.pdf

    Kerolyn Luana Holek - EGQ131

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  12. Maria Gabriela Souza da Silva6 de maio de 2013 às 03:12

    Um importante link para ler é "No Brasil, todo mundo é índio, exceto quem não é"

    Leia mais:
    http://pib.socioambiental.org/files/file/PIB_institucional/No_Brasil_todo_mundo_%C3%A9_%C3%ADndio.pdfe

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  13. Bruna Beatriz Lobo Egq3116 de maio de 2013 às 16:59

    Desde a cultura indígena o ser humano se pinta, tanto para a guerra quanto para a fertilização e isso não mudou ainda. Talvez de forma diferente, mas essa cultura continua. A bixina foi uma das primeiras pigmentações que foi descobertos pelos índios, assim sucessivamente foi descobertos outros, mas não menos importante.
    Mas vem o alerta: Não pode pegar qualquer pigmento que se encontra na mata e ficar passando no rosto e pensar que nada vai acontecer, muito pelo contrário, é necessário usar produtos que sejam permitidos pela legislação brasileira para que nenhuma reação ocorra.

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  14. Fazendo um estudo sobre o significado das pinturas indígenas, percebe-se, por meio de relatos históricos que diferente do que muitos pensam a pintura corporal indígena tem significados e funções sociais, que são estabelecidas nas tribos onde são realizadas. Dentre os inúmeros motivos que levaram a elaboração das mesmas, sendo pela estética perfeita ou pelos valores que são considerados e transmitidos através desta arte. Como no artigo "Corantes Naturais e Culturas Indígenas" podemos ver que o urucu que produz o vermelho que é muito utilizado, outros materiais são o genipapo da qual se adquire uma coloração azul marinho quase preto, também visto no artigo. Outros como, o pó de carvão que foi utilizado no corpo sobre uma camada de suco de pau-de-leite e o calcáreo da qual se extrai a cor branca também são muito importantes. O link abaixo apresenta os significados das pinturas corporais indígenas, assim como algumas curiosidades.

    http://blog-do-netuno.blogspot.com.br/2010/09/pinturas-indigenas-e-seus-significados.html

    Regina Guimarães - EGQ331

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  15. Através da pintura corporal pode-se identificar qual a etnia do povo indígena e a região onde vivem. Além disso nessas tribos a pintura corporal simboliza muito mais que rituais, podendo até identificar posição e prestígio social!
    No link abaixo são identificados alguns povos, suas características e regiões onde vivem.

    http://www.raulmendesilva.pro.br/pintura/pag003.shtml

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  16. Um corante natural é uma substância corada extraída apenas por processos fisicoquímicos
    (dissolução, precipitação, entre outros) ou bioquímicos (fermentação) de
    uma matéria-prima animal ou vegetal. Esta substância deve ser solúvel no meio
    líquido onde vai ser mergulhado o material a tingir.


    Pesquisas demonstraram que o beta-caroteno desempenha um papel importante na prevenção de muitas doenças. Em ação ele funciona como um antioxidante, neutralizando moléculas nocivas conhecidas como radicais livres. Ao fazer isto, o beta-caroteno protege a valiosa carga genética que existe em cada célula, para garantir sua saúde, diminuindo as possibilidades do envolvimento das doenças.

    Thiane Tais Lando 111002516

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  17. Falando em Índios!

    Cada dia mais eles são esquecidos, seus feitos e sua colaboração para essa nação são deixados de lado, desse modo nesse ritmo eles serão apenas um belo capítulo de nossos livros de história.

    Sendo assim levantei alguns fatos envolvendo os índios de nossa região.
    Nossa bela Joinville tem registros dos primeiros habitantes que datam de 4800 a.C. Os indícios de sua presença encontram-se nos mais de 40 sambaquis e sítios arqueológicos do município. O homem-do-sambaqui praticava a agricultura, mas tinha na pesca e coleta de moluscos as atividades básicas para sua subsistência.
    Os índios nessa região eram os tupis-guaranis (mais especificamente, os índios carijós) que habitavam as cercanias quando aqui chegaram os primeiros imigrantes europeus, assim quem deu os primeiros passos em nossas terras foram eles.

    Também citando os sambaquis, vale ressaltar que amanhã 15/05/2013 sairá uma reportagem especial no jornal A notícia, no caderno “anexo”, referente o Museu do Sambaqui, vale a pena conferir.

    Deixando um pouquinho passado de lado e falando do presente, não muito distante, em Araquari podemos citar a comunidade indígena que abriga 112 famílias, sendo 50 crianças, um grande aumento da população indígena que está chegando, que também pode ser provado através do Censo Indígena do IBGE de 2010, que trazia 817.963 cidadãos que se auto declararam indígenas. Em 2000, eram 734.127, um aumento de 11,4%. Em 1991, havia apenas 294.131 indígenas. Está ai um dado interessante !! Porém além desse crescimento populacional, acredito que falta um pouco do crescimento do reconhecimento deles por parte de toda a população.

    Tiago Vicente EGQ 341

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  18. Ha milhares de anos os corantes foram utilizados, seja para pinturas, nos corpos, como faziam índios e egípcios para embelezar-se ou mesmo proteger-se, na coloração de tecidos, ou mesmo para alterar a coloração dos alimentos, hoje amplamente utilizado pela indústria alimentícia. A aparência e a cor de um alimento não raro desperta o interesse e a vontade de prová-lo, e assim, a indústria alimentícia, e até mesmo a farmacêutica, no intuito de despertar o interesse no consumidor, muitas vezes sendo o publico alvo o infantil, altera a coloração para que seu produto seu mais chamativo e atraente. A coloração que inicialmente era natural, com a química foi aprimorada, até mesmo pelo avanço do mercado exigindo um controle mais rigoroso e estabelecimento de padrões, e assim o natural perdeu o espaço para o artificial. Hoje com estudos e pesquisas sendo desenvolvidos constantemente percebesse que o uso de corantes artificiais pode causar danos a curto e longo prazo, desde dores estomacais e enjoos até câncer, então busca-se a resolução mais eficaz na substituição deste pelo natural. Pesquisando mais sobre o assunto encontrei estes textos que falam sobre pesquisas para a substituição e como podem ser efetivos: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/variedades/vida-e-saude/noticia/2012/10/corantes-naturais-tambem-trazem-beneficios-para-a-saude-3933669.html
    http://www.cintiapenso.com.br/coluna.php?codigo=12
    http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1670758-1485,00.html

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  19. Tingir os cabelos e o corpo são manifestações antigas e têm significado amplo e diversificado, pois as mesmas foram e ainda são utilizadas por diversos povos, em ocasiões diferentes para expressar coisas e ou sentimentos diferentes.
    No Brasil a pintura corporal utilizada pelos índios chamou a atenção desde o início da colonização, pois os mesmos utilizavam principalmente do urucu, palavra de origem tupi que significa vermelho, para tingir o corpo. Quando Pero Vaz de Caminha se referiu a maneira com que os índios andavam em um trecho da carta, onde se referia aos índios, escreveu: ‘‘E os mesmos eram cheios de grãos vermelhos, pequenos, que, quando esmagados entre os dedos, faziam tintura muito vermelha, da qual andavam tintos; e quando se mais molhavam mais vermelho ficavam’’.
    Isto porque nesta época mesmo sem ter nenhuma noção do que era química teoricamente, os índios já haviam desenvolvido métodos de extração dos pigmentos que os mesmos utilizavam e ainda métodos de como preparar e ou processar esses pigmentos para extrair destes apenas a ‘‘tintura’’ para poder pintar o corpo. E com isto os mesmos contribuíram para o que se tem hoje nos métodos de extração de pigmentos, pois se deve a eles e a outros povos primitivos as ideias principais dos métodos de extração e ‘‘preparação’’. Pois os métodos evoluídos que se tem hoje com diversas cores e um padrão de cor, partiram de um princípio e foram aprimorados.
    Fonte: http://www.sbq.org.br/filiais/adm/Upload/subconteudo/pdf/Historias_Interessantes_de_Produtos_Naturais09.pdf

    Aline Hilleshein - EGQ 331

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  20. Muito antes de qualquer forma de escrita, os povos indígenas já utilizavam, embora sem conhecimento, de métodos químicos de extração de pigmentos, separação e misturas, frequentes nas pinturas corporais, as quais eram essenciais à sua cultura, e ainda permanecem, nos ritos de fertilidades, cerimônias fúnebres e até mesmo para espantar demônios, segundo suas crenças.
    Pode-se dizer que, desde o tempo da colonização até os dias de hoje, os métodos de pigmentação partem do mesmo princípio, apenas foram aperfeiçoados com o tempo.

    Jonas Fabris - EGQ 341

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  21. As tradições indígenas brasileira ao meu ver, são as mais originais, cheias de sabedoria empírica e que verdadeiramente entra em comunhão com o espirito da natureza, quando se pintão, fortalecem criam uma blindagem elegante e tribal para os ritos e crenças adquiridos por várias gerações, e que não é menos importante que os modos de vida e de crença que tentaram impor sobre eles na colonização portuguesa, ou dos que vivemos nos dia de hoje. As nações indígenas são certamente a única cultura ecologicamente correta que este pais acolhe, mas que infelizmente seus belíssimos costumes e tradições é pouquíssimo entendido e aceito como uma forma civilizada de se viver o cotidiano.
    Eduardo C. do Amaral EGQ331

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  22. Eu acho que um dos povos mais inteligentes são os indios, pois sem nenhuma fundamentação, eles criaram seus proprios remédios. E sua cultura é muito forte e mística, a pintura era uma forma de se preparar para guerra, ou simplesmente por beleza. já em outra tribo, as mães pintavam os filhos, e crianças de 10 e 12 anos já pintavam umas as outras como uma demonstração de carinho. Os indios contradizendo muitos que dizem que eles são bixos, são mais civilizados do que muito branco,não prejudicando a natureza e respeitando o mundo.
    LETICIA EGQ 131

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  23. Pintura corporal é uma das características que mais marcam a cultura indígena. Curiosamente os indígenas também utilizam uma solução de urucum para proteção contra radiação ultravioleta, bem como o azuleno que é um isômero do naftaleno, que possui intensa cor azul, mas que é muito utilizado pelas indústrias de cosméticos e farmacêuticos devido as suas propriedades analgésicas, e o jenipapo utilizado para obter tinta preta para tatuagens (que tanto impressionaram os colonizadores)
    Esses säo apenas algum exemplos dos muitos nos quais a cultura indígena contribuíu para a nossa sociedade, näo é de se admirar que os colonizadores logo se interessaram pelos conhecimentos que os indigenas detinham das matérias corantes.

    Thóizi Roberta Diedrich EGQ 331

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  24. Pintura corporal é uma das características que mais marcam a cultura indígena. Curiosamente os indígenas também utilizam uma solução de urucum para proteção contra radiação ultravioleta, bem como o azuleno que é um isômero do naftaleno, que possui intensa cor azul, mas que é muito utilizado pelas indústrias de cosméticos e farmacêuticos devido as suas propriedades analgésicas, e o jenipapo utilizado para obter tinta preta para tatuagens (que tanto impressionaram os colonizadores)
    Esses säo apenas algum exemplos dos muitos nos quais a cultura indígena contribuíu para a nossa sociedade, näo é de se admirar que os colonizadores logo se interessaram pelos conhecimentos que os indigenas detinham das matérias corantes.

    Thóizi Roberta Diedrich EGQ 331

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  25. A pintura corporal é uma prática muito antiga que atravessou gerações.Povos do mundo inteiro usavam dessa prática para diversos motivos.Os indios brasileiros também tinham essa cultura, e a pintura poderia significar preparação para a guerra, identificação de grupos ou simplismente por estética.As pinturas corporais passam uma imagem do índio como um ser amigo da natureza e ecologicamente correto, porém não é inteiramente verdade pois muitas tribos para caçar, iniciavam grandes queimadas na floresta para cercar animais para cerca-los e serem facilmente abatidos.

    Willian Souza EGQ 331

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  26. Os índios, mesmo sem tecnologia alguma, descobriram muito do que gerou todo o ramo de cosméticos da atualidade. Além de seus corantes naturais para a pintura da pele e do cabelo, os índios utilizavam as sementes, folhagens, frutas, etc, para os cuidados do corpo. Atualmente, com a onda de sustentabilidade que está no mundo todo, muitas empresas de cosméticos estão utilizando como matéria-prima para seus produtos elementos vindos da mata (muitos provenientes da Amazônia). Como mulher e louca por cosméticos (rsrs) utilizo alguns produtos que são ecologicamente corretos e provenientes de fontes vegetais de origem amazônica. Achei um link interessante que comenta sobre algumas marcas, e como avaliar para focar mais bela de modo mais sustentável. http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/conteudo_245338.shtml

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  27. a quimica está presente das formas mais simples no nosso cotidiano. Os indios são fabricantes do seu proprio corante, isso atraves de centenas de anos.
    O link abaixo fala sobre alguns corantes que são usados pelos indios.
    http://www.cientistadidatico.com.br/2012/04/corantes-organicos-naturais-e-cultura.html

    Greice Patricio

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  28. O uso de corantes pelos índios brasileiros, sempre foi extenso. A tintura inicialmente era usada para decoração de objetos sagrados em rituais, e depois passou a ser usada no corpo. Como maneira de se preparar para o contato com as divindades invocadas nos rituais, comemorações ou em preparação para a guerra.Dentre os corantes naturais usados pelos índios brasileiros, citamos o jenipapo, o pau brasil, o anil e o andá. Mas dentre todos, o urucum, sem dúvida é o mais conhecido fora da aldeia. Visto que dele vem o nosso famoso colorau.

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  29. Os índios desde antigamente ate os dias de hoje, são conhecidos pelo modo de se vestirem, de viverem em aldeias, e a principal característica e de pintar seu corpo e seus cabelos, com corantes naturais, retirados de plantas , sementes , frutas , entre outros produtos da mata. Essas pinturas podiam ser modificadas , conforme a celebração(festa) que iria se comemorar. E cada aldeia ou grupo , tem seu modo e desenho da sua prorpia pintura. Essas sementes e frutas são usadas ate hoje em dia na composição de pigmentos para fazer maquiagens e produtos industrializados. Podemos perceber que a química , já estava presente num simples corante de antigamente. A baixo mostra algumas fotos e curiosidades sobre a pintura feita nos índios.

    http://www.marcosproenca.com.br/2013/04/19/dia-do-indio-%E2%80%A2-historia-da-maquiagem-%E2%80%A2-o-corpo-como-tela/

    http://arteindigenaa.blogspot.com.br/2009/10/pintura-corporal-indigena.html

    Emily Vigolo EGQ331

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  30. Os corantes aferem ou em alguns casos avivam a cor natural dos alimentos, melhorando sua aceitação e aspecto. Corantes naturais são removidos de matérias primas presentes na natureza, como frutos e vegetais.
    Desde tempos passados já se era usado de corantes naturais, tanto por vaidades, como era o caso das mulheres egípcias, ou por tradições culturais, como mostra as história de muitos povos indígenas. Porém, com o passar dos anos por conta de avanços de estudos na área da química, e também nas tecnologias, o uso de corantes – nem sempre naturais- vem aumentando cada vez mais, e em quase todas as áreas, sejam elas, farmacêutica, cosmética e alimentícia.


    http://www.revista-fi.com/materias/191.pdf

    http://www.ra-bugio.org.br/manutencao/uploaded/projetos/Artigo-Corantes_Naturais.pdf

    http://www.catalao.ufg.br/siscomp/sis_prof/admin/files/petacci_f/Corantes.pdf

    Bruna Pereira da Silva Leonardo.
    EGQ 131.

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  31. No mundo todo, e há muito tempo, a arte de pintar-se traz consigo vários significados, expressões e até funções diferentes, hoje, ouvindo falar em pintar o corpo, a primeira coisa que nos vem à mente são os índios. Limitando-se aos índios, a pintura corporal é o que os caracteriza como índios, é meio difícil, nós da civilização imaginarmos um índio sem pinturas no corpo, e o interessante é que eles usufruem somente de pigmentos 100% naturais, como frutos, grãos, folhas, polpas, cascas e sementes . Na tribo Xikrin, um dos corantes utilizados é o jenipapo mascado misturado a carvão e água, dando o tom negro-azulado, e, isolando a genipina do fruto maduro e fresco, e passando no corpo, é como se fosse água, logo depois, reagindo com as proteínas da pele temos a cor preta que prevalece em até 9 dias mesmo depois de se lavarem. Vale lembrar que a tintura mais utilizada e apreciada pelos índios é a semente urucu (palavra de origem tupi, significa vermelho), também chamada de bixina, tem tom avermelhada, se colhe nos meses de maio e junho, são raladas e fervidas em água formando uma pasta, que são envolvidas em folhas, e guardadas durante todo o ano para serem utilizadas em cerimônias e rituais. Dentre tantos recursos naturais que os índio utilizam para pintar-se, a atenção de muitos pesquisadores foi despertada, e foi a partir daí que surgiram pesquisas e produtos, como maquiagens, corantes artificiais para cabelo pele entre outros, corantes alimentícios e uma vasta campo de inovações. Realmente, curioso esse assunto!

    Thuany Duarte Aquino - EGQ 131

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  32. Cavando mais a fundo sobre pigmentos e tintas, observa-se que na pré-história os homens da caverna já utilizavam pigmentos para fazer pinturas nas paredes. Neste caso eles utilizavam a medula dos ossos dos animais, e estas pinturas, muitas vezes de animais, tinham como objetivo, passar ao caçador o espirito do animal, para que ele pudesse enfrentar o animal sem medo.
    Agora falando sobre os índios, como descrito no texto, que quando se pensa em índios já vem à cabeça a imagem de pessoas pintadas, pois, em todos os relatos de índios através da historia eles foram descritos estando pintados. Como base para fazer suas pinturas, a maioria das tribos utiliza o urucu, fruto do urucuzeiro, planta das matas tropicais que pode chegar até seis metros de altura. Este fruto e espinhado e suas sementes, de onde se retira o pigmento, são de coloração vermelha muito intensa.
    O urucu é utilizado na culinária como corante para os alimentos, pois não possui quase nenhum sabor e por não apresentar os efeitos prejudiciais como os corantes artificiais. . É de grande importância para o mercado europeu, pois este proibiu a utilização de determinados corantes artificias como a anilina.
    As sementes do urucu contêm celulose (40 a 45%), açúcares (3,5 a 5,2%), óleo essencial (0,3% a 0,9%), óleo fixo (3%), pigmentos (4,5 a 5,5%), proteínas (13 a 16%), alfa e betacarotenos e outros constituintes. Apresenta também dois tipos de pigmentos, a bixina, de cor vermelha, solúvel em óleo, e a orelhena, de cor amarela, solúvel em água.
    Com isso vemos que o urucu, que vem sendo usado desde os tempos passado, esta cada vez mais entrando no mercado para tomar o lugar dos corantes artificiais, e com isso o uso dos indígenas não sendo esquecido nunca.


    RICARDO SANOCKY - EGQ331

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  33. As tintas naturais, evidentemente, foram de grande importância durante toda a nossa existência. Os pigmentos encontrados em flores e plantas permitiam aos índios demonstrar suas artes feitas no próprio corpo e artesanatos produzidos pelas tribos. Com as cores, eles conseguiam expressar suas artes, diferencias grupos e idades, ressaltar belezas e dar belezas a objetos.
    Esses pigmentos extraídos da natureza são muito encontrados hoje em produtos cosméticos, mas com pouco mais de química em sua fórmula, assim como outras fontes da natureza que também foram um pouco modificadas. Mas vale sempre lembrar que os grandes inspiradores do mundo moderno foram os índios, que com suas culturas, viviam a cada dia com as riquezas da natureza.

    Mariana S. Stahelin EGQ131

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  34. Este comentário foi removido pelo autor.

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  35. O uso de corantes para tingir suas vestes, armas, ou os próprios cabelos e corpos é uma prática que faz parte da cultura indígena, em seus aspectos bélicos, religiosos e sociais. O uso de materiais naturais para a realização destas práticas faz parte de um processo histórico de tentativas e descobertas das diferentes interações entre materiais que ‘disponibilizam’ formas de pigmentação e podem ser extraídos para a utilização.
    Várias destas interações e processos químicos para a obtenção e manipulação de colorações na pele, cabelos, objetos e até em tecidos por parte dos indígenas, foram utilizados pelos colonizadores em suas necessidades, e até mesmo desejos, melhorando os processos, dando mais sofisticação nas operações de obtenção e manipulação das colorações. Com isso notamos que a experiência tradicional dos indígenas com os processos químicos na obtenção e manipulação corantes encontrados na natureza pode até ser considerada arcaica, porém necessária para o desenvolvimento dos conhecimentos químicos da atividade, por seguinte, na industria química, que foi contribuída por suas descobertas e estudadas para melhor utilização e também outros fins, como por exemplo, o urucum pode ser usado para reduzir o colesterol.


    Kethylin Caroline Venturin da Silva EGQ131

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  36. Ha aqueles que pensam que os índios apenas são lembrados como grandes guerreiros onde fabricavam suas próprias armas, mas desde muito tempo eles utilizam de sementes e folhas para desenvolver suas próprias tintas, sendo para a pintura do corpo como para outros usos. Hoje temos as indústrias utilizando o urucu para fazer a pigmentação em alimentos, a bixina em filtros solares. Os índios saíram na frente na utilização de produtos naturais com processo simples.
    Lilian Gardini - EGQ-331

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  37. A partir do texto (corantes naturais e cultura indígena), nota-se a inteligência que os índios tinham para a obtenção de corantes, pois sem conhecimento específicos dominaram técnicas para separação de cores, e os comportamentos que as mesmas apresentavam ao entrar em contato com o corpo, e ao mesmo tempo em que essas pinturas serviam para demonstrar alguns costumes, serviam também como proteção para o dia a dia como por exemplos: protetor solar e contra picadas de mosquitos. Atualmente não podemos esquecer da importância que tiveram e tem essas pessoas, pois mesmo consideradas inferiores devido algumas condições de vida, os índios já dominavam técnicas para obtenção de cores, que hoje estão presentes em uma boa parte de industrias, tais como, cosméticas, plásticas, têxtil entre outras.

    Felipe Alves de Lima EGQ 131

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