QUÍMICA

Matéria, composição e propriedades.

domingo, 7 de julho de 2013

Condições básicas

O conceito de desenvolvimento que nos orienta é o de Desenvolvimento Humano Sustentável (DHS), criado em 1990 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Tal conceito sustenta que é preciso perseguir o desenvolvimento das pessoas, para as pessoas e pelas pessoas. Essa orientação teve como consequência a criação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que visa medir o desenvolvimento a partir da realização de três dimensões relativas à vida humana: longevidade, que envolve o acesso à alimentação adequada, abrigo, saneamento básico e saúde; condição de acesso à educação e ao conhecimento; e condição de acesso a uma renda suficiente para uma vida digna. O IDH visa verificar, portanto, em que medida o crescimento econômico de um país resulta em bem-estar e qualidade de vida da população. Temas como água e tratamento de água, saneamento básico, poluição e seus tipos são importantes para entender como manter as condições básicas da vida.

Fonte: Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação, Ministério da Educação, 2006.

Quais as suas reflexões acerca das condições básicas da vida?

31 comentários:

  1. Como na Constituição Brasileira, todo pessoa tem direito as condições básicas de vida. Grande parte da população brasileira não tem acesso a uma dessas consições, um exemplo é o saneamento básico, que em muitas cidades não existe, ou se existe o projeto ainda não foi executado, o que resulta em problemas gerados pelos mesmos em que leva o governo a gastar mais com algo que poderia ser resolvido de uma forma mais barata e fácil. Em outros lugares há pessoas que não tem uma alimentação balanceada e nem uma moradia digna.

    Todo ser humano deveria ter acesso as condições básicas de vida, pois como já diz: são "básicas" para se levar uma vida digna e saudável. Mas muitos desses problemas que não são resolvidos deveriam ser buscado pelo povo, onde os mesmos deveriam mostrar interesses aos seus representantes governamentais que não demonstram tal interesse em mudar a vida da sua população, as pessoas deveriam cobrar os seus direitos, assim como os governantes deveriam cumprir com aquilo que consta na Constituição, mostrando respeito ao seu povo.

    Essa apostila "O Manual do Saneamento Básico" publicada pelo Instituto Trata Brasil, mostra em uma linguagem fácil como funciona e o que é o saneamento básico. Deixando de uma forma mais clara e objetiva a todos que tem dúvidas a respeito.

    http://www.tratabrasil.org.br/datafiles/uploads/estudos/pesquisa16/manual-imprensa.pdf

    Kerolyn Luana Holek - EGQ 141

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  2. A química é encontrada em quase todos os medicamentos modernos. Sem o estudo da química seria impossível sintetizar moléculas que curam doenças e ajudam a saúde humana. A relação entre química e medicina é fundamental para entender a necessidade de cada paciente em tratamento, pois se não fosse o uso da química seria impossível fabricar remédios, não teria como entender o funcionamento de um corpo, e muito menos existiriam exames sofisticados.

    A química tem contribuído significativamente na medicina, na descoberta de remédios e auxilio no estudo do metabolismo, que por sua vez demonstra a correta avaliação dos efeitos que são indispensáveis para diagnosticar um paciente.

    No site www.gpquae.iqm.unicamp.br/textos/T8.pdf podemos encontrar um artigo acadêmico que retrata bem a química associada no tratamento de câncer. O presente trabalho relata alguns compostos que são utilizados no tratamento de quimioterapia e radioterapia. Vale a pena ler!

    O estudo da química ainda tem contribuído em produtos que são usados em ambientes hospitalares, como: elaboração de novas próteses, válvulas cardíacas, seringas, luvas, embalagem para coleta de sangue e desinfetantes que combatem o risco de infecções. Enfim a química tem possibilitado melhorias nas condições dos tratamentos medicinais.

    Vanessa Wandersee Cunha Ostroski - EGQ341

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  3. Com a revolução industrial ficou maior a necessidade da utilização de máquinas, essas por sua vez, necessitam de energia para funcionar, e a queima do combustível utilizado, libera no ar o gás carbônico que é responsável pelo efeito estufa. Além do dióxido de carbono, a queima também libera dióxido de nitrogênio, monóxido de carbono, e matérias particulados, tornando nosso ar poluído.

    Nas grandes cidades o problema de poluição se intensifica, devido às muitas fábricas, indústrias e automóveis circulando. No estado de São Paulo, por exemplo, o ar é monitorado pela CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental); ela utiliza de tabelas que geram índices para demonstrar a qualidade do ar. Em pesquisas recentes a qualidade do ar, tem ficado entre má e péssima, isto é, toda a população pode apresentar riscos de manifestações de doenças respiratórias.
    A maioria dessa poluição é causada por misturar substancias químicas que são lançadas no ar. E através desses poluentes a qualidade do ar apresenta baixa ou alta qualidade.

    Uma discussão quem te se levantado é a do teor de enxofre no diesel, pois o enxofre gera compostos químicos como o dióxido de enxofre, emissão de particulados e de outros.
    Em meados de 2002 o Conama, aprovou uma resolução determinando a quantidade máxima de emissão atmosférica que os veículos como caminhões e ônibus podem emitir. Porém somente em 2010, a medida tornou-se efetiva.

    Enfim, podemos concluir que o ar que respiramos depende de medidas que devem ser adotadas quanto à regularização de transportes e industrias.

    Vanessa Wandersee Cunha Ostroski - EGQ341

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  4. A quantidade e qualidade do abastecimento suficiente de água são essenciais em qualquer forma de vida. A água deve ser de qualidade, pois se não tratada torna-se um veículo na transmissão de doenças. A água pura não tem como existir em seu estado natural, pois a chuva ao cair, carrega-se com poeiras, oxigênio, gás carbônicos e fumos existentes no ar, e ao atingir o solo a água fica exposta a contaminações por adjetos humanos/animais incorporando uma variedade de partículas no curso da água. Se não tratada corretamente, esta pode transmitir doenças, diarreias e hepatites A e E. Podem existir ainda doenças relacionadas com a qualidade química da água, por excesso ou falta de produtos em sua composição. Os riscos para a saúde são divididos em duas categorias: Os riscos diretos, que ocorrem pela presença de agentes biológicos, ou poluentes químicos; ou riscos indiretos que são relacionados com as características visuais da água, como cor, turvação, gosto e cheiro.
    Á água utilizada para fins domésticos ou para consumo deve ser isenta de riscos a saúde, elas não podem conter agentes biológicos patogênicos, substancias tóxicas, nem excesso de substâncias orgânicas e minerais, não deve ser turva e nem apresentar cheiro e coloração.
    A falta de água pode originar problemas graves a saúde, o consumo diário médio de água é 80 litros por pessoa, isto a fins domésticos. Porém existem pessoas que ainda não tem acesso a sequer um quarto do mínimo que seria desejável de consumo, o que traz sérios problemas a população.
    Enfim, não existe forma de vida sem água, por isso ela é considerada um recurso de primeira necessidade. Nenhuma comunidade é capaz de viver ou evoluir sem um adequado abastecimento de água, que possa permitir viver de modo saudável e confortável, que contribua para o desenvolvimento da economia. E é através de processos químicos que a água imprópria ao consumo é transformada em água pura, límpida, sem contaminantes.

    http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/01/aguas.pdf
    Muito bom o artigo, retrata os desafios do atendimento à demanda por água de boa qualidade, retratando que nos próximos anos o problema no abastecimento de água será evidente.

    Vanessa Wandersee Cunha Ostroski - EGQ341

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  5. Em muitas regiões essas condições básicas não são atendidas, principalmente em cidades mais isoladas, ilhas ou até mesmo em favelas, não possuindo um sistema de coleta de lixo, tratamento de esgoto, água tratada e etc., prejudicando muito a vida dos seres que vivem nessas tais regiões, pois para acabar com o acúmulo do lixo as pessoas acabam ateando fogo e gerando fumaça toxica e o esgoto despejado em rios e mares poluindo ainda mais o ambiente, as moradias e o salário não são tão dignos, isso vai resultando numa vida mais sofrida, má alimentação, doenças, muitos outros fatores são originados do ‘não atendimento das condições básicas da vida’.

    Esse artigo “Saneamento básico: essencial para a saúde, economia e produção” Publicado pelo SINTAEMA (Sindicato dos/as Trabalhadores/as em água, esgoto e Meio ambiente de) mostra a realidade do saneamento básico no Brasil, e as medidas propostas pelo governo para melhorar as condições de vida.
    http://www.sintaema.org.br/artigos/295-saneamento-basico-essencial-para-saude-economia-e-producao.html

    Letícia Trezecik Silvano EGQ141

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  6. A realidade brasileira infelizmente é que boa parte da população não tem acesso a saneamento básico e muitas vezes condições básicas de vida como água potável. Essa desigualdade deve-se ao grande crescimento populacional nas ultimas décadas e a migração para áreas a periferia das cidades sem nenhum planejamento adequado. O Brasil teve investimentos pontuais em 2 ocasiões nas décadas de 70 e 80. Depois dessas datas não ouve números de investimentos que sejam muito significativos. Ainda falando e números, a maior preocupação é dejeto de esgoto em lugares inapropriados, o que se tornou uma espécie de cultura brasileira, já que até 2006 apenas 15% do esgoto gerado dentro do território brasileiro era tratado.
    Os aterros sanitários são outro problema delicado à serem tratados, já que existem poucos aterros sanitários e a vida útil de cada um é relativamente baixa em comparação a população. O ser humano uma grande quantidade de lixo e ainda não há como ser reprocessado. E a tendência é aumentar já que o país está em crescimento populacional constante. Muitas possibilidades já foram especuladas mas nada que seja efetivo.
    Esse artigo faz uma revisão de todos os problemas de saneamento básico brasileiro. Muito informativo e nos permite analisar o porque do mal investimento nacional.
    http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/viewFile/6995/5555

    Aline Celestino EGQ 141

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  7. SANEAMENTO BÁSICO É SINÔNIMO DE SAÚDE. Não é atoa que muita gente ainda morre por doenças provocadas pela falta de saneamento básico: amebíase, ancilostomíase, ascaridíase, cisticercose, cólera, dengue, diarréia, desinterias, elefantíase, esquistossomose, febre amarela, febre paratifóide, febre tifóide, giardíase, hepatite, infecções na pele e nos olhos, leptospirose, malária, poliomielite, teníase e tricuríase.

    O pior é que muita gente nem sabe dizer o que é saneamento básico, por isso não luta pelos seus direitos.

    Frases para se pensar:

    ƒ- Sete crianças morrem todos os dias no País, vítimas de diarréia, e mais de 700 mil pessoas são internadas a cada ano nos hospitais públicos em consequência da falta de coleta e de tratamento de esgoto (SUS/MS).

    - Crianças que vivem em áreas sem saneamento aprendem 18% menos que crianças que vivem em áreas saneadas.

    - Apenas metade da população brasileira tem acesso à rede de esgoto. Somente 1/3 do esgoto no País é tratado. (SNIS/2007).

    - 22% é o aumento do risco de crianças sem acesso a rede morrerem antes de completar 6 anos de idade (Trata Brasil/FGV).

    Os dados acima podem ter mudado um pouco, pois as pesquisas foram realizadas em 2009.

    Mas isso é Brasil, enquanto as pessoas da politica ganham salários imensos, e prometem cesta básica para os pobres, os trabalhadores se ferram pra ganhar nem mil reais por mês, e o Brasil fica largado, e um bando de gente sofre e morre.

    - http://www.senado.gov.br/comissoes/ci/ap/AP20091130_RaulPinho.pdf
    - http://educando.sanepar.com.br/ensino_medio/doen%C3%A7-relacionadas-com-falta-de-saneamento


    Bárbara Hoffman EGQ 341

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  8. "Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo"
    A frase do Papa Francisco durante a JMJ, retrata a realidade do Brasil em meios a tantos protestos.
    No final do mês passado, ocorreu no Rio de Janeiro, a "Marcha das Vadias". Título que não achei tão interessantes, mas com o grito que estava entalado na garganta e que deve ser proclamado sobre os telhados: Direito das Mulheres!
    O IDH deveria ser o Índice de Deleite Humano, que visa a satisfação de viver.

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Todos tem o direito de uma vida digna.
    Mas no que adianta criar sistemas que estudem o melhoramento social, uma vez que mesmo criado o IDH, há inúmeras pessoas sem abrigo, alimentação, roupa vivendo em condições jamais desejadas a qualquer ser vivo!
    É de suma importância nosso país ter preocupação com o estado social, e ter iniciativas para melhora-lo. Mas o Brasil tenta melhorar a vida de pessoas que tem uma vida. Quando o Brasil vai acordar e tirar os pobres das ruas? Antes de se preocupar com o índice de desenvolvimento humano, que é importante para as condições básicas de qualidade de vida, deve-se estudar o índice de desenvolvimento do morador de rua e a partir dai, quando realmente ter níveis sociais próximos para se comparar, começar a estudar o desenvolvimento humano.
    É claro que o mundo está nos levando à conquistas que darão chances maiores a cada um, evitando pobrezas, analfabetismo etc.
    Com tudo, as condições básicas de vida humana, refletem em muito na cara do país e nas possibilidades de um mundo melhor. Com o tempo, mesmo que devagar, as bases vão melhorando e o mundo vai mudando.

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  11. Maria Gabriela Souza da Silva EGQ34119 de agosto de 2013 às 01:47

    Visando melhores condições de vida, relativos à higiene e saúde da população, adota-se um conjunto de procedimentos em cada região. Estes procedimentos têm como objetivo impedir que efeitos nocivos de fatores físicos, ou mesmo químicos, possam interferir negativamente o bem estar físico, mental e social das pessoas, principalmente causando doenças. Tem como objetivo, também, a preservação ambiental, reduzindo os impactos que os seres humanos causam.

    A definição de saneamento básico envolve vários procedimentos como tratamento de água, tornando própria para beber – estações de tratamento de afluentes – ou própria para o retorno aos rios – canalização e tratamento de esgotos; limpeza pública de ruas, avenidas e praças; coleta de lixo, bem como o tratamento e disposição adequados – reciclagem ou aterros sanitários regularizados; controle de insetos e roedores; saneamento de alimentos, entre outros.

    No Brasil, as piores condições de saneamento básico se encontram nas periferias. Em 2004, 13 milhões de habitantes não tinham acesso a um banheiro e em 2010 apenas 46,2% da população dispunha de coleta de esgoto.

    Em virtude dos conceitos e benefícios analisados, vale ressaltar que investimentos em saneamento geram benefícios como novos empregos e menor demanda de investimentos na área de saúde, visto que saneamento básico tem como objetivo principal a prevenção de doenças.


    Alguns interessantes links são:

    - “Joinville é destaque em política de saneamento básico”, que apresenta informações sobre cidades do sul brasileiro que foram avaliadas quanto a possuírem o Plano Municipal de Saneamento Básico, sendo que o PMSB de Joinville é um estudo de 1650 páginas e foi composto por mais de 40 especialistas. O link para a notícia é: http://www.joinville.sc.gov.br/noticia/3218-Joinville+%C3%A9+destaque+em+pol%C3%ADtica+de+saneamento+b%C3%A1sico.html

    - “Ranking de saneamento básico de 79 cidades brasileiras”, que apresenta informações sobre as melhores e piores cidades brasileiras com relação a saneamento básico. É importante observar que Santa Catarina não possui os melhores saneamentos básicos, mas, por outro lado, também não possui os piores. O link para a publicação é: http://oglobo.globo.com/blogs/blogverde/posts/2009/05/19/ranking-de-saneamento-basico-de-79-cidades-brasileiras-187259.asp

    - “Conhecendo a águas de Joinville”, que apresenta diversas informações da companhia, desde visão e valores, até fotos das estações de tratamento. O link é: http://www.aguasdejoinville.com.br/conhecendo_a_%20aguas_de_%20Joinville.pdf

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  12. O homem respira cerca de 8 litros de ar por minuto quando em repouso e morre se ficar aproximadamente 5 minutos sem respirar. A composição do ar é (75% de N2, 20% de O2, 4% de CO2 e 1% de outros gases). Infelizmente quem reside em grandes metrópoles sofre mais com a má qualidade do ar, "a poluição pode diminuir em até um ano e meio a expectativa de vida de quem mora em cidade, é apontada como causa de vinte mortes diárias na região metropolitana e, segundo estimativas, provoca um rombo anual de 1,5 bilhões de dólares com despesas em saúde e redução da produtividade no trabalho" (Revista Veja São Paulo 27/07/2011). As consequências do ar poluído causam alergias e doenças como asma, bronquite, otite, amigdalite, gripes, resfriados e até pneumonia, sendo responsável pelo agravamento dos quadros de rinite e sinusite, inclusive colaborando em processos inflamatórios podendo resultar em infarto e derrame.

    http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-ar/ar.php

    http://vejasp.abril.com.br/materia/poluicao-perigo-esta-no-ar

    Walquiria Teles EGQ 341

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  13. Quanto ao IDH brasileiro, este apresentou, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), crescimento surpreendente nos últimos anos, atingindo a marca de 47,5%. Em 1991, a classificação do IDH brasileiro era "muito baixo" (0,493), saltando para "alto desenvolvimento humano" (0,727), em 2010. A nível municipal, a cidade de Joinville encontra-se no 21º lugar (0,809, considerado “muito alto”), tendo seu crescimento concentrado na educação. Tal notícia é de fato muito interessante, porém, percebe-se que os melhores índices concentram-se nas cidades sul e sudeste. Acredito ser importante descentralizar o desenvolvimento humano, sendo este um país de dimensões continentais.
    Vale lembrar também que, antes da criação do IDH, era utilizado o PIB (Produto Interno Bruto) para medir o desenvolvimento de um país. No entanto, esse índice leva em conta apenas a dimensão econômica; um alto crescimento no PIB não significa, necessariamente, melhores condições de vida para a população. É até mesmo debatível se o IDH alcança esse objetivo, já que até mesmo as cidades de IDH alto não garantem condições básicas de vida para todos seus residentes, não estando estas livres de favelas e marginalização de parte da população.

    Alguns links interessantes:
    http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2013/07/joinville-fica-em-21-lugar-no-ranking-nacional-de-desenvolvimento-humano-4216351.html
    http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/07/idh-municipal-do-brasil-cresce-475-em-20-anos-aponta-pnud.html
    Em ambos é possível ver, além de informações, gráficos ilustrando o crescimento do IDH brasileiro e joinvilense.

    Karoline Juliana de Camargo - EGQ 341

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  14. As condições básicas de vida é direito de todos, independente da região em que mora ou a situação financeira que possui. Infelizmente no Brasil, há regiões privilegiadas e algumas que o descaso é absoluto. A região norte do país, por exemplo, que possui uma gigantesca concentração de pessoas, é a que mais sofre com a falta de condições básicas para viver. O descaso com o saneamento básico promove a proliferação de doenças, fazendo com que a saúde fique pior do que está.
    Acredito que o país investe em coisas desnecessárias e deixa o que realmente precisa ser feito “de lado”. Todos merecem uma vida digna, com alimentação, um sistema de saúde decente, saneamento básico e educação. Aliás, acredito que se houvesse mais investimento em educação neste país, o IDH estaria muito maior do que se está, afinal, com um ensino de qualidade haveria pessoas com mais conhecimento de vida, haveria médicos habilitados a trabalhar, e pessoas que com conhecimento conseguiriam trazer soluções para todos deste país possuísse o básico para viver.
    Achei um artigo muito interessante que fala desta “descriminação” com regiões do país, e fala do caminho que vem sendo e tem que ser percorrido para que o país melhore.
    http://download.thelancet.com/flatcontentassets/pdfs/brazil/brazilpor6.pdf

    Thuany Rezende dos Santos

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  15. Vanessa Fischer dos Santos / EGQ33127 de agosto de 2013 às 10:10

    Muitas vezes, quando pensamos em desenvolvimento, o atrelamos ao dinheiro, ou seja, ao desenvolvimento econômico. Afinal de contas os países mais desenvolvidos, chamados de 1º mundo, não são também os países mais ricos (?). O desenvolvimento humano tem um olhar mais amplo sobre as questões que cercam o desenvolvimento. Não basta apenas um país crescer e produzir mais e mais bens materiais e acumular riquezas em suas reservas de capital se isso for alcançado às custas da degradação ambiental e da "desumanização" do ser humano.

    Mais interessante ainda quando trata-se de Desenvolvimento Humano Sustentável, pois a sustentabilidade abrange tanto as questões econômicas sem deixar de lado as questões ambientais que interferem na nossa vida, das futuras gerações e no planeta como um todo.

    Para mensurar o desenvolvimento econômico de um país utiliza-se o seu PIB, já o desenvolvimento humano de um país resulta o IDH. A Alemanha por exemplo, tem um dos mais altos PIBs do mundo assim como, também, possui um IDH muito alto; por outro lado, a China também possui um alto PIB, porém o seu IDH é considerado mediano. Enquanto a maioria dos países africanos possuem baixos PIBs e IDH.

    A Alemanha possui políticas voltadas à sua população, conseguindo muitas vezes suprir praticamente todas as necessidades de seu povo. Os países africanos, historicamente sempre explorados, agora dependem da "benevolência" de outros países para ter um mínimo de condições básicas, e sinceramente para eles terem o mínimo ainda falta muito! A China, pode ser um país "rico" se olharmos para o seu PIB, mas sabemos que o grande crescimento desta nação se deu através de condições sub-humanas de produção e a tal riqueza não está divida entre a população.

    Infelizmente, o Brasil embora também esteja entre os 10 maiores PIBs do mundo, está pendendo mais para o lado da China do que o da Alemanha. O nosso país é rico, mas o povo não desfruta desta "riqueza". Políticas sociais ineficientes (do tipo que dá o peixe, mas não ensina a pescar) e desvio de verbas públicas, fazem com que o país esteja longe de se tornar uma sociedade igualitária e justa. Aqui a corrupção ainda impera e os que estão no poder governam pelos seus interesses e não em prol a população.

    O governo não precisa prover tudo o que nós precisamos, porém deve fazer jus às taxas cobradas e aos impostos recolhidos, oferecendo-nos as condições básicas de vida como educação, saúde, saneamento básico, segurança. E isso vai muito além da bolsa família, bolsa gás, bolsa não sei mais o que...

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  16. NOSSOS DIREITOS A UMA HABITAÇÃO
    O direito do ser humano a uma habitação condigna é um direito que assiste toda a mulher, homem, jovem e criança a adquirir e sustentar uma casa e uma comunidade seguras onde possam viver em paz e dignidade. O direito à habitação é reconhecido como um direito humano na Declaração Universal dos Direitos do Homem:

    "Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou outros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade". (Artigo 25º, nº 1)

    O crescimento populacional, a migração para as áreas urbanas, as necessidades contraditórias pelas terras existentes e os recursos naturais e financeiros insuficientes resultam no aumento dos sem-abrigo e de habitações inadequadas. Em todos os países homens, mulheres e crianças dormem debaixo de pontes, em carros, estações de metro, parques públicos, guetos e barracas ou ocupam edifícios abandonados. SEGUNDO AS ESTIMATIVAS DAS NAÇÕES UNIDAS, MAIS DE 100 MILHÕES DE SEM-ABRIGO E MAIS DE MILHÕES DE PESSOAS NO MUNDO INTEIRO VIVEM EM HABITAÇÕES INADEQUADAS.

    Uma vez que o conceito de "adequação" aplicado à habitação é determinado por fatores sociais, econômicos, culturais, climáticos, ecológicos.
    São eles:
    SEGURANÇA LEGAL DE OCUPAÇÃO. Significa que todas as pessoas, onde quer que vivam, têm direito a um determinado grau de segurança que garanta a proteção legal contra o desalojamento forçado, agressão e outras ameaças. OS ESTADOS SÃO OBRIGADOS A ADAPTAR MEDIDAS PARA CONFERIR LEGALMENTE ESTA SEGURANÇA.

    DISPONIBILIDADE DE SERVIÇOS, MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E INFRA-ESTRUTURAS. De forma a garantir a saúde, segurança, conforto e alimentação dos seus ocupantes, uma habitação condigna deve permitir o acesso sustentado aos recursos naturais e comuns, água potável, energia para cozinhar, aquecimento, eletricidade, instalações sanitárias e de limpeza, meios de conservação de alimentos, sistemas de recolha e tratamento do lixo, esgotos e serviços de emergência.

    ACESSIBILIDADE ECONÓMICA. Uma habitação acessível é uma habitação cujos custos financeiros suportados se situam a um nível que não ameaça a satisfação das outras necessidades básicas. Os Estados devem tomar medidas para assegurar que os custos à habitação sejam compatíveis com os níveis de rendimento. Os Estados devem instituir um sistema de subsídios à habitação destinado àqueles que não dispõem de meios para adquirir uma habitação condigna e proteger os arrendatários contra rendas excessivas e aumentos de rendas abusivos. Nas sociedades onde os materiais naturais constituem a principal fonte dos materiais de construção, os Estados devem tomar medidas necessárias para assegurar a disponibilidade de tais materiais.

    HABITABILIDADE. Uma habitação condigna deve ser habitável em termos de proporcionar aos seus ocupantes espaço adequado, segurança, proteger do frio, do calor, da chuva, do vento e outros perigos para a saúde, dos riscos devido a problemas estruturais e propagadores de doenças.

    FACILIDADE DE ACESSO. Uma habitação condigna deve ser acessível a todos os que a ela têm direito, incluindo os grupos desfavorecidos, que podem apresentar necessidades especiais, devendo beneficiar de certa prioridade no que se refere à habitação.

    LOCALIZAÇÃO. Uma habitação condigna, urbana ou rural, deve localizar-se num local onde existam possibilidades de emprego, serviços de saúde, escolas, centros de cuidados infantis e outras estruturas sociais. AS HABITAÇÕES NÃO DEVEM SER CONSTRUÍDAS EM LUGARES POLUÍDOS, NEM NA PROXIMIDADE DE FONTES DE POLUIÇÃO QUE AMEACEM O DIREITO À SAÚDE DOS SEUS OCUPANTES.

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  17. Michele Hamester EGQ 14130 de agosto de 2013 às 11:29

    Todos somos dignos de saneamento Básico. Todos temos o direito em receber água potável, mas nem todos possuem acessibilidade necessária para tal. Porém os fatos acontecem e nem sempre olhamos para o que está mais próximo de nós. Por exemplo, é lamentável passar nas ruas e ver pessoas (nós mesmos) lavando calçada com água potável, lavando carro, molhando a rua para evitar poeira.... Penso que daqui uns anos meu netinhos falarão: Nossa vovó, eu não acredito que na época da sua juventude vocês faziam isso com a água!!! Que absurdo!!!
    Devemos parar e refletir sobre nossas atitudes diárias e não só ficar observando o que o Governo NÃO está fazendo para melhorar essa situação. Por exemplo: Quem não adora tomar um bom banho quente no inverno? Um banho demorado e de preferência com pressurizador no chuveiro ou com sistemas de aquecimento? Nós devemos nos preocupar mais em observar o que NÓS estamos fazendo com o nosso maior tesouro! Em fim, alguns dados que pesquisei mostram que hà anos atrás estávamos com 0,77% de água potável no mundo, que se for atender a demanda necessária para uma vida saudável, o consumo de água per capita deve ser no mínimo de 1000 metros cúbicos/ano, porém, pela escasses, cerca de 26 países não possuem nem 10% desse valor, são os localizados no continente africano.

    Dados recentes, obtidos de uma tese de doutorado, da universidade do Pará, mostram que o Aquífero Alter do Chão é dono da maior reserva de água doce subterrânea do planeta. Esse Arquífero está localizado sob a Amazônia e este é capaz de encher de água 29,3 milhões de estádios de futebol do tamanho do Maracanã.
    Os dados ainda são recentes (2010), e com muito cuidado estão sendo analisados e muitas pesquisas ainda em desenvolvimento para garantir a veracidade das informações e da potabilidade dessa água. POr isso, pesquisadores da região deram início à abertura de um projeto: Sistema Hidrogeológico Grande Amazônia, para isso, precisarão de ajuda do governo, e muita ajuda, pois eles afirmam que para o Guarani (até então o maior da américa latina) foram recebidos 30 milhões de dólares. O Guarani é um arquífero muito menor, então, esperamos que para o Aquífero Alter do Chão, que é o maior do PLANETA, os investimentos do governo serão ser bem maiores.

    Para quem interessar, segue o site sobre a nova descoberta do Arquífero: http://www.oecoamazonia.com/reportagens/brasil/61-no-subsolo-da-amazonia-eis-o-maior-aquifero-no-mundo

    Michele Hamester EGQ 141

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  18. Aline Hilleshein - EGQ 34131 de agosto de 2013 às 20:14

    “Você sabia que 5 milhões de pessoas morrem por ano no mundo por causa do baixo acesso à água com qualidade e que esse número é maior do que as estatísticas de mortes por guerra?”. Provavelmente não, mas segundo o blog de saúde do governo todas estas pessoas morrem por ano por falta de um bom tratamento de água. Segundo o blog, esta realidade foi analisada e debatida, no ano passado pelo Ministro de saúde, durante o Congresso Brasileiro de Desenvolvimento Humano, que teve como tema Saneamento Total e Dignidade Humana.
    Em uma postagem de abril deste ano, o blog cita um investimento a ser realizado no assentamento de Bodoquena (MS), pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), com o objetivo de ampliar o sistema de abastecimento de água, e consequentemente melhorar a qualidade de vida da população.
    Sabemos que há muito a ser realizado e que muitos em nosso país não têm acesso a água devidamente tratada. Mas achei interessante a existência deste blog, pois através deste é possível ter acesso ao que o governo esta implantando com o objetivo de melhorar as condições básicas, para então observar se os investimentos serão mesmo aplicados.
    O blog trata de assuntos gerais relacionados à saúde, o que é bastante interessante também, para que possamos nos atualizar a respeito destes assuntos que são essenciais a vida.

    Para quem quiser saber mais: http://www.blog.saude.gov.br/assentamento-de-bodoquena-ms-recebe-investimento-da-funasa/
    http://www.blog.saude.gov.br/?s=Saneamento+Total+e+Dignidade+Humana&tipo=off

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  19. Jennifer Diane Kraisch Silva - EGQ3311 de setembro de 2013 às 07:34

    Primeiramente, é preciso entender que ao se referir a condições básicas incluem-se inúmeros fatores e não apenas questões de saneamento básico. Condições básicas, como o próprio nome já diz, são indispensáveis às “carências” humanas, ou seja, há necessidade de uma infraestrutura que venha a suprir o solicitado pela população para uma vida digna, com o mínimo de conforto e higiene. Porém, além disso, é preciso que os brasileiros tenham, além de uma infraestrutura de qualidade, uma renda que acompanhe as taxas de juros impostos pelo governo, além de uma educação de qualidade, capaz de conscientizar TODOS os brasileiros de seus direitos e deveres de cidadãos. De certo modo, pensar dessa forma torna-se até ironia, considerando o Brasil em que vivemos atualmente.
    Dados apresentados pela Revista Veja analisam de maneira quantitativa questões relacionadas à urbanização nas cidades brasileiras e à educação, as quais valem ser destacadas:
    “Em todo o Brasil, a presença de esgoto a céu aberto foi detectada no entorno de 11% dos domicílios. Na região Norte, porém, o problema está em 32,2% das residências. No Nordeste, esse índice chega a 26,3% - ante 4,2% no Sudeste, 5,7% no Sul e 2,9% no Centro-Oeste.”(Revista Veja, 2012)
    “De forma geral, no Brasil a cobertura de iluminação pública é quase universal, chegando a 96,3% dos domicílios. Pavimentação (81,7%), meio-fio ou guia (77%), calçadas (69%) e arborização (68%)(...)”(Revista Veja, 2012)
    “A coleta de esgoto está presente em 55% dos municípios brasileiros. Já o tratamento desses resíduos só é feito em 29% deles. Há ainda grandes discrepâncias regionais. Enquanto no Sudeste as redes coletoras estão em 95% das cidades, no Norte apenas 13% têm o serviço, e somente 8% dispõem de tratamento. No Nordeste, 46% têm coleta (tratamento em 29%). No Sul há rede em 40% das cidades, e tratamento em 24%. No Centro-Oeste, o serviço de esgotamento sanitário está presente em 28% dos municípios, e o tratamento em 25%.”(Revista Veja, 2011)
    “(...) o Brasil já conseguiu incluir 92% da população entre 4 e 17 anos na escola, mas ainda se mantém distante da meta de 98% de inclusão estabelecida pela entidade para 2022, ano do bicentenário da Independência.”(Revista Veja, 2013)
    Inúmeros pontos ainda poderiam ser mencionados como básicos para uma vida de qualidade, porém os breves apresentados mostram que analisando no quesito quantidade, os níveis apresentados apresentam melhoras no decorrer dos anos. Porém é preciso ressaltar que essas pesquisas acabam por ser otimistas demais, referindo-se pelo lado qualitativo dos serviços oferecidos. Segundo dito por Leitão (professor de Arquitetura e Urbanismo da UFF): “No período pré-eleitoral, observamos muitos prefeitos, do Brasil todo, executando obras de pavimentação sem resolver questões como drenagem”. Ou seja, não adianta trabalhar com aparências, é preciso qualidade nos serviços prestados para a população.

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  20. Com o aumento da população as condições básicas da vida tornam-se cada vez mais escassas, a água e um exemplo claro. Todo ser vivo precisa de água, nos seres humanos precisamos consumir em media de 2 a 3 litros de água potável por dia e fora para as necessidades de saneamento básico onde a água também e essencial. Aumenta-se o número de habitantes, porém não aumentam as fontes de água, tratamos a água como um bem renovável e não e!
    Hoje vemos um movimento para cuidar mais desse nosso bem precioso, porém ainda o desperdiçamos muito!Com o aumento da população as condições básicas da vida tornam-se cada vez mais escassas, a água e um exemplo claro. Todo ser vivo precisa de água, nos seres humanos precisamos consumir em media de 2 a 3 litros de água potável por dia e fora para as necessidades de saneamento básico onde a água também e essencial. Aumenta-se o número de habitantes, porém não aumentam as fontes de água, tratamos a água como um bem renovável e não e!
    Hoje vemos um movimento para cuidar mais desse nosso bem precioso, porém ainda o desperdiçamos muito!
    Segundo o site Brasil Escola:

    Porém, está havendo um grande desperdício desse recurso natural, além de seu uso ser destinado principalmente para as atividades econômicas. Atualmente, 69% da água potável é destinada para a agricultura, 22% para as indústrias e apenas 9% usado para o consumo humano.
    A poluição hídrica é outro fator agravante, os rios são poluídos por esgotos domésticos, efluentes industriais, resíduos hospitalares, agrotóxicos, entre outros elementos que alteram as propriedades físico-químicas da água."
    Vamos pensar nisso!
    Annelise Wippel - EGQ 341

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  21. O IDH vai muito além da análise do progresso da economia, da longevidade populacional ou mesmo do acúmulo de bens de uma determinada população. Este índice tem por objeto verificar, os meios por qual uma população vive, e sua qualidade de vida em aspectos políticos, culturais e sociais, se a população tem oportunidades desenvolvimento socioeconômico e como o “ser”. Um dos principais aspectos que rege o IDH é a estrutura política, e como esta trata com prioridade os aspectos decisivos para o bem estar populacional, quando se fala neste engloba, moradia, direito de ir e vir, eficaz e ágil, tratamento de água e esgotos, que se fossem devidamente priorizados acarretaria numa queda significativa em atendimentos nos hospitais públicos quanto ao tratamento de doenças e internações sem contar com a diminuição para o gasto dos cofres públicos com estas, alimentação, com as mínimas propriedades para se viver bem , e educação, onde esta por ultimo mas não menos importante daria acesso, quando de qualidade, ao desenvolvimento profissional e social do homem, melhorando a inclusão social e talvez resolveria por si só boa parte dos tópicos antes explanados. Governantes quando tratam com seriedade seu cargo são em grande parte corresponsáveis pela qualidade de vida populacional, gerando planos, políticas e ações para resolução dos problemas que envolvem determinada região. Em busca, não raro, por uma melhora na qualidade de vida, ocorre a migração de população das periferias ou cidades interioranas para grandes centros, onde a superpopulação, também dificulta a distribuição de alguns serviços básicos, deixando sistemas como os de saúde e educacionais sobrecarregados, e quando feita sem o mínimo de planejamento a moradia também torna-se um problema em partes, servindo como proliferação de doenças sem a água encanada ou o tratamento cabível para o esgoto. Dados em pesquisas hoje já demostram que isto interfere muito na saúde populacional. Esta matéria relata uma pesquisa da Unicef que dimensiona o tamanho da influência do saneamento básico tem sobre a saúde. http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-03-22/falta-de-agua-de-qualidade-mata-uma-crianca-cada-15-segundos-no-mundo-revela-unicef . E este é o site da companhia águas de Joinville, que explica o processo do tratamento de água feito por eles http://www.aguasdejoinville.com.br/ciclo_agua/eta.htm .

    Caroline Rettore Moraes EGQ 141

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  22. A ONU faz suas pesquisas de forma a mostrar aos países o quanto (e aonde) o país tem que melhorar de forma a oferecer uma melhor qualidade de vida aos seus habitantes. Antigamente, essa pesquisa era feita pelo PIB (Produto Interno Bruto), porém, este só mostra do ponto de vista econômico, o que não pode ser levado em conta tão precisamente devido à má distribuição de renda. Foi então criado o Índice de Desenvolvimento Urbano (IDH), que analisa os pontos econômicos, da educação e saúde.
    Estes relatórios mostram que 194 milhões de pessoas no mundo não possuem acesso ao saneamento básico. Isso é praticamente 1 a cada quatro pessoas. E isso afeta a saúde em vários pontos. Por não haver tratamento de água, eles bebem água por muitas vezes infectada, causando vários problemas de saúde, e pelo esgoto não ser devidamente tratado, outros vários problemas de saúde aparecem. Os relatórios da ONU mostram que 3,5 milhões de pessoas morrem por ano no mundo devido à essas deficiências, que todos deveriam ter acesso por ser uma condição básica para uma vida boa.
    A água, até chegar na nossa casa, é tratada com sulfato de alumínio para floculação das partículas suspensas na água, e quando estas decantam, a água passa por um processo de filtração, depois por um tanque aonde é adicionado gás cloro, flúor, e Cal Hidratada para correção de pH. Para só então estar em boas condições de uso da população, de forma a não oferecer riscos à saúde. E o esgoto, deve ser passado por um processo de cloração (após o tratamento em uma estação de tratamento de esgoto) para então ser lançado aos efluentes.
    A falta desses processos causa muitos prejuízos à população. Alguns dados sobre esse problema pode ser visto no link: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-03-22/falta-de-agua-de-qualidade-mata-uma-crianca-cada-15-segundos-no-mundo-revela-unicef

    Beatriz Luize de Souza EGQ 141

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  23. Regina Guimarães - EGQ3411 de setembro de 2013 às 17:25

    Ao se examinarem as condições básicas para a vida, verifica-se que grande parte da população brasileira não possui acesso a um desses itens. Pode-se mencionar, por exemplo, o item referente ao saneamento básico que em muitas cidades não existe, principalmente, em favelas e periferias, onde a população acaba sendo exposta a doenças que veem a ser causadas pela falta de saneamento. No entanto, muitas pessoas nem tem uma moradia ou uma alimentação descente diariamente. Problemas como esse nos levam a pensar no que adianta o governo criar sistemas para analisar a condição humana quando o mínimo não esta sendo feito, onde pessoas nesse exato momento estão vivendo em condições de extrema pobreza.

    O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) está presente no Brasil desde 1950, liderando e apoiando algumas das mais importantes transformações na área da infância e da adolescência no País, no dia 22 de março de 2013 eles lançaram um apelo ao governo por ocasião do Dia Mundial da Água, apresentando dados referentes à falta de água e má condições de vida, "Globalmente, cerca de 2.000 crianças menores de cinco anos morrem diariamente de doenças diarreicas, e destas perto de 1.800 de causas relacionadas com as más condições da água que consomem, do saneamento e da higiene precários" (UNICEF, 2013). Por muito chocante que esses números possam ser, estamos falando da vida de crianças que possuem o direito a vida, a sobreviver, a ter um futuro melhor e digno do que a condição atual que estão expostos.

    Nesse link abaixo “Dossiê do Saneamento”, tem-se uma relação de doenças relacionadas à falta da rede de esgotos, a água contaminada e outras consequências da ausência de tratamento do esgoto sanitário, bem como as formas de transmissão, doenças relacionadas e formas de prevenção.
    http://www.esgotoevida.org.br/saude_saneamento.php

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  24. Quando olhamos o IDH do Brasil, divulgado em 2010 pela ONU, apresenta um IDH de 0,699, valor considerado alto, mas quando vemos os estados dentro do Brasil individualmente, percebemos que cada região apresenta grandes diferenças socioeconômicas, o que torna irônico o IDH alto apresentado.
    Vendo cada estado individualmente, percebemos como alguns são desfavorecidos muitas vezes sem água encanada, luz elétrica e escolas. Para o Brasil ser considerado um país desenvolvido, tem que melhorar e muito nesses quesitos, disponibilizando as condições minimas de sobrevivência a população brasileira.

    Daniela Pravato Vieira EGQ331.

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  25. As condições básicas para se viver deveriam ser pensadas e repensadas constantemente por nós e pelos nossos governantes. Mas creio que um país para se desenvolver melhor deve pensar como base prioritária a educação, seja ela em todos os níveis.

    A educação está grandemente defasada em relação a outros países que adotam políticas de grande estímulo voltado para os estudos. O Brasil gosta de trabalhar em vias mais "fáceis" de acesso à educação, seja mesmo no nível de graduação! Sou totalmente contra o sistema de cotas, raciais ou sociais, pois torna o brasileiro, por vezes, preguiçoso com os estudos e conseguindo as coisas mais fácil.

    O aprendizado, acredito eu, deve ser algo que deve ser árduo ao estudante e desafiador. Dessa maneira, o governo não o transforma nisso.

    Quando o nível de educação de um país, com crianças alfabetizadas antes dos sete anos, por exemplo, é alto o país se desenvolve, a economia se desenvolve, pesquisas são desenvolvidas, lucros são gerados e tudo isso gera um ciclo vicioso que tende só a melhorar as condições de um país.

    Educação é a chave do sucesso, seja individual ou coletivo.

    Claro, também há falta de interesse dos políticos e até mesmo da população querer mudar o quadro de desenvolvimento do Brasil. Aos poucos, essa ideia está mudando e vejo que o Brasil está "começando a engatinhar" para o sucesso.

    Nosso Estado de Santa Catarina figurou como um dos melhores no último levantamento sobre o assunto, com muitas cidades entre as 50 melhores do país! Florianópolis ficou em 3º e Joinville em 21º, por exemplo. Mas foi perceptível que o grande ponto fraco do nosso país no quesito desenvolvimento humano continua sendo o Norte e Nordeste. Precisa-se de investimento emergencial nessas áreas em todos os quesitos, o que ainda está meio longe de acontecer.

    Lucas Melo Verli Gonçalves - EGQ341

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  26. Quando se fala em condição de vida, logo vem à mente o tamanho da capacidade monetária da pessoa, ou seja, seu poder econômico. Mas este pensamento está totalmente defasado, pois, condição de vida está relacionada à saúde, educação e com a situação econômica também. Mas deixando esta última de lado, falaremos mais sobre as primeiras.
    A educação, o que falar sobre ela. Falar que o nosso futuro, os jovens, estão sendo educados a somente obedecer à ordem dos superiores, a não pensar com criticidade, e não é acolhido na sua educação de forma que o incentive a querer voltar todo dia para aprender coisas novas. Mas quem é o responsável por isso? O governo, os professores, as escolas ou os alunos? Eu digo que é o conjunto, pois vemos mesmo em escolas particulares, onde o governo não tem tamanha autoridade, não vemos os alunos interessados. Falando de escolas publicas aí o governo já entra com boa parte da culpa, pois o investimento que é feito, não chega nem aos pés do que poderia ser feito com toda a arrecadação de impostos feita pelo governo. Temos também os professores, por não serem incentivados a buscar métodos que atrairão os jovens, e claro os próprios jovens, que não buscam pela melhoria.
    Dentro da saúde incluo as condições de saneamento e alimentação. Como sabemos é direito de todos, descrito em lei, de ter saneamento básico e água potável para consumo, mas como nosso país é muito bom em cumprir leis, em 2008, 76,8% dos domicílios brasileiros tinham agua, segundo o IBGE. Uma grande esperança que foi dada aos nordestinos, quem mais sofre com a seca, foi a transposição do Rio São Francisco, uma obra revolucionária que custou R$ 8,2 bilhões e deveria ter sido entregue em 2012, mas ainda está em andamento, e cada vez é feita nova solicitação de mais verbas publicas para construção. O governo brasileiro deixa muito a desejar, mas muito mesmo, quanto ao investimento na saúde do país. Agora eles querem contratar médicos estrangeiros para vir trabalhar aqui, ao invés de pegar este dinheiro e investir na boa educação dos futuros médicos do Brasil, mas não, o governo só pensa em “tapar os buracos” e não em pavimentar a rua. Mas também não posso reclamar com totalidade da saúde publica, pois se não fosse o SUS, muita gente não teria nenhum acesso à saúde.
    Portanto, as condições para uma boa vida não estão somente ligados à posição financeira, mas aos aspectos brevemente apresentados acima, como a saúde e educação.

    Um bom texto sobre as necessidades básicas esta disponível em:
    http://www.ts.ucr.ac.cr/binarios/congresos/reg/slets/slets-019-248.pdf

    Ricardo Sanocky - EGQ 341

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  27. Concordo com meu amigo Lucas. Quando falamos em qualidade de vida, o fator que deveria ter maior relevância é a educação.É fácil ver que países com maior nível de desenvolvimento são os que mais investem em educação. Como por exemplo o Japão.

    Mas, infelizmente o Brasil chegou ao ponto de ter o IDH comparado a países da Africa. O ensino público "vai de de mal a pior". Eu mesma estudei a maior parte do meu ensino básico em colégio público. E teve ano que fui aprovada sem ao menos ter professor de matemática, e em outro sem ter professor de História. Que consequências isso pode ter? No mínimo inúmeras! E então, ao invés do governo reparar as deficiências do ensino, ele cria o sistema de cotas. Que serve como uma esmola. Mas, que no entanto é a pouca opção que resta pra uma população de jovens que buscam uma universidade pública.



    Greice Patricio - EGQ 341

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  28. Falando em saneamento básico, ontem eu estava conversando com uma amiga formada em ciências políticas, e estávamos discutindo e refletindo sobre as condições em que vivem as pessoas nas favelas cariocas, esses aglomerados de moradias com pouca infraestrutura e quase sem redes de saneamento, pouca coleta de lixo, redes elétricas improvisadas(gatos), e o tráfico de drogas intensos nesses locais dificultando muito maiores intervenções governamentais, fazem com que as as pessoas nascem crescem e constroem suas famílias nesses tipos de ambientes, acabem se adaptando, e seus filhos também a essas condições e percam a vontade de sair dali, começam a adquirir seus bens materiais, e isso lhes dão algum conforto para ficarem onde estão, com pouca educação, e uma forma de vida precária.
    A favela da rocinha, considerada um bairro do rio de janeiro possui mais de 70.000 habitantes, quase o dobro da cidade de são francisco do sul, é considerada a maior favela do brasil, a poucos metros da praia e de um shopping e várias outras construções de alto padrão.

    Eduardo C do Amaral EGQ 341

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  29. Kethylin Caroline Venturin da Silva - EGQ14122 de setembro de 2013 às 15:46

    Ao longo dos séculos a humanidade se desenvolveu em diversas áreas, sempre houve desigualdade econômica e no desenvolvimento entre as nações e nos diversos grupos sociais existentes dentro de cada nação ou região do planeta.
    Ao fim da União Soviética e com o advento das comunicações, quase todo o mundo seguiu o capitalismo americano e a globalização deixou à mostra as diferenças sociais existentes, como na África, América Latina e sudeste asiático. Com a necessidade capitalista de aumentar seus mercados consumidores foram criados diversos mecanismos a fim de dar poder de compra a mais pessoas pelo mundo.
    Com esses mecanismos de distribuição de renda e melhorias econômicas para as nações subdesenvolvidas viu-se a necessidade de oferecer padrões de qualidade de vida que oferecem o mínimo para as pessoas, como habitação, saúde, saneamento, transporte e educação, dando aos mais diferentes grupos sociais uma condição comum.
    No Brasil, atualmente o governo está querendo destinar os royalties de petróleo para a educação de forma afoita, visando atender às manifestações ocorridas no país, porém o governo mesmo que tivesse a ação planejada a longo prazo, não dá a devida importância a outros setores que não são pontos fortes em diversas regiões do país e afetam gravemente os níveis de condições básica de vida em nosso território, como o saneamento básico, a habitação, a distribuição de água e alimentos e a saúde.
    Todos estes quesitos devem ser levados em conta para o desenvolvimento de um grupo humano, a Coréia do Sul pode ser tomada como exemplo, devastada pela guerra das Coréias a mesma não levou em consideração apenas o aspecto econômico para seu desenvolvimento, mas investiu fortemente em educação e qualidade dos serviços públicos prestados a sua população, como consequência a Coréia do Sul tornou um dos atuais polos tecnológicos e desenvolvimentistas do mundo, sendo o país sede de grandes empresas como a Hyundai, LG e Samsung.
    Com isso notamos que há um forte relacionamento entre a qualidade de vida oferecida a uma população e o seu posterior desenvolvimento social, tecnológico e econômico.

    Consultas auxiliares:
    Dilma esquece o saneamento básico – Por Fernando Allende. (http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/blog-do-allende/platb/2012/12/01/dilma-esquece-o-saneamento-basico/)

    A 'febre educacional' que salvou a Coreia do Sul – Por Claudia Sarmento. (http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/febre_educacional_coreia_sul.htm)

    Kethylin Caroline Venturin da Silva – EGQ141

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  30. Apesar de o Brasil ser o primeiro país em disponibilidade de água em rios do mundo, o excesso de poluição e o uso inadequado compromete esse recurso em diversas regiões do País. Mesmo abrangendo cerca de 12% da água doce do mundo a distribuição de água potável é bem precária. De toda essa água grande parte está no Norte, região com a menor concentração populacional do país. No Nordeste, há seca e boa parte da população não tem acesso a água potável. No Centro Oeste, existe um grande desperdício com a agricultura, e no Sul e no Sudeste a poluição é tamanha que por diversas vezes as companhias desistem de tratar água tão suja e a jogam fora.
    Só por esses fatos já podemos ver que muito ainda precisa ser melhorado para que todas as pessoas possam ter acesso as condições de vida básicas, e para quem sabe um dia o Brasil alcançar valores de IDH como os de países desenvolvidos.

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